Era tudo tanto,
sempre muito,
tanto encanto.
Tudo forte,
tudo rápido,
tudo sábio.
Agora é tanto menos,
tudo pouco,
tanto quase,
quanto silêncio.
O encanto foge,
a pressa passa,
a urgência some.
Fica o concreto,
a ordem,
o certo,
o (des)gosto,
o outro,
tudo mudo,
tudo quieto.
Fica o deserto,
o vazio,
Mas fica o acerto,
Se equilibra o delírio.
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