26 outubro 2010

Simplify...


Dói...dói muito mesmo.
A certa altura da vida, depois de alguns (ou muitos) tropeços, você chega à conclusão de que não quer mais amar, de que não quer mais sofrer...porque amor dói.
Dói de todas as formas.
Dói de alegria por estar amando demais, dói de tristeza quando o amor de quem você ama acaba. Doem até outras dores menores, mas que machucam do mesmo jeito.
Porque a maior dor é sempre aquela que a gente sente.
Enfim, acho que não só os poetas, mas todos os pobres mortais sabem, ou pelo menos ainda vão aprender ou ler em algum livro, que amar não é fácil...
Não é mesmo!
Mas mesmo sabendo de todos os riscos, todos querem amar.
Todos afirmam que é o que dá sentido à vida.
Cambada de masoquistas?!?!?!?
De repente, o que se achava impossível ou improvável acontece.
O amor aparece de novo...rsrsss.
Aí danou-se!
Tudo o que você planejou, aquela decisão que parecia irrevogável...vai tudo pro ralo...toma Doril...rsrssss
Seu cérebro passa a informar que seus neurônios estão desligados ou fora da área de cobertura.
Se isso nunca aconteceu com você, não sei se lhe dou os parabéns ou os pêsames...rsrsss.
Porque o amor é assim, o amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
Amor não atende com hora marcada.
O amor é que nem lixa de unha, nunca está onde a gente pensa.
Mas o pior de tudo, o que pode ser fatal, é quando seu cupido é caolho e flecha a pessoa errada e no pior momento.
Putz...aí é fratura exposta!
E aí se faz o quê?
Faz de conta que não se quer...
Faz de conta que não se importa...
Faz de conta que não sofre...
Faz de conta que não dói?
Bem vindo à Ilha da Fantasia!
Porque platonismo funciona bem em novelas, mas na vida real demanda muita energia, sem falar do tempo que ninguém tem para esperar.
Existe uma certa urgência em amar.
Como já dizia Arnaldo Jabor:
“Quem dera que o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática:
Eu linda + você inteligente = dois apaixonados.”
That’s it...!!!!
Mas o amor não é simples...o amor existe independente do quanto dele se pode ver, ouvir, tocar, querer ou doer.
Às vezes, a dor e o prazer alternam-se em volta do mesmo motivo.
Às vezes aquilo que nos deu tamanha vontade de viver, torna-se a razão de tanta angústia e lágrima.
E aí, um dia descobrimos que apesar de viver quase meio século, esse tempo todo não foi suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, que foi curto para tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez.
Então o jeito é, ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida, ou tomar um Dorflex e rezar para que esse esforço de conscientização resolva o assunto.
Simples assim!?!?!?!
Afinal...
“Amor é um não sei o que, que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei por quê.”
(Camões)

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